De repente, acontece:
Meu sangue ferve,
O corpo estremece,
Porque penso em você...
E, aquilo me vem, e martela:
“- Ai, vê se me esquece!”
E, como uma enxerida querela,
Lá vem de novo você!
Quanto mais rezo, me espanto,
Com tal desassossego!
E, já quietinha em meu canto,
Desisto, e peço ‘arrego’...
E então os meus dedos enfurecem,
E as loucuras devaneiam,
E os sentidos desnorteiam,
... E eu quero é você!
Ah, Mil desejos florescem!
– e as pernas tremem, e desobedecem –
"Que diabos, isso me enlouquece!"
E eu gozo por você!
Meu sangue ferve,
O corpo estremece,
Porque penso em você...
E, aquilo me vem, e martela:
“- Ai, vê se me esquece!”
E, como uma enxerida querela,
Lá vem de novo você!
Quanto mais rezo, me espanto,
Com tal desassossego!
E, já quietinha em meu canto,
Desisto, e peço ‘arrego’...
E então os meus dedos enfurecem,
E as loucuras devaneiam,
E os sentidos desnorteiam,
... E eu quero é você!
Ah, Mil desejos florescem!
– e as pernas tremem, e desobedecem –
"Que diabos, isso me enlouquece!"
E eu gozo por você!
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